terça-feira, 28 de abril de 2009

Fronteiras entre Artes, Tecnologias e Entretenimento

ATENÇÃO CRIANÇADA, DIRETAMENTE DO JAPÃO!!!!


Sobrinho Mala: “OBA, TIU!!!”

Pois é, Sobrinho. Tire seu cavalinho da chuva, pois este blog não vai tratar de Naruto ou de qualquer outro desenho japonês. Explanaremos sobre algo muito mais interessante.

2º Encontro realizado pelo Consórcio de Entretenimento e Cultura Contemporânea - Fronteiras entre Artes, Tecnologias e Entretenimento.

Palestrante: Machiko Kusahara (Universidade Wasedo e UCLA)
Debatedores: Cora Rónai (Jornalista e colunista de O Globo);
André Parente (Professor do PPGC/UFRJ e artista multimídia);

Local: Oi Casa Grande.
Data: 27/04/2009

Machiko Kusahara é professora na Universidade Waseda, em Tóquio (Japão) e Professora Visitante na UCLA (EUA). Ela tem sido curadora de mostras de arte digital desde 1985, e esteve envolvida em projetos importantes como a fundação do Tokyo Metropolitan Museum of Photography e do ICC – The Intercommunication Center of Tokyo. Suas pesquisas, de caráter interdisciplinar, conectam campos distintos como arte, ciências, tecnologias, cultura, sociologia e história. Suas publicações mais recentes incluem análises da cultura visual japonesa em uma larga perspectiva histórica, indo desde as técnicas e dispositivos visuais pré-cinema, como as lanternas mágicas e os panoramas, até a contemporaneidade, com a Device Art.

Vamos começar...

Sinto-me à vontade em dizer que não curti tanto esta palestra, não pelo conteúdo e sim pela tristeza que me bateu em ver como nosso país está a anos luz de alguns outros. (snif)

Infelizmente, tive que me ausentar da palestra antes mesmo do fim, mas pude fazer algumas anotações interessantes sobre a apresentação da Kusahara.
Kusahara começou com uma apresentação um tanto quanto estranha. Uma série de vídeos demonstrativos contendo criações bizarras, como:

Taratter

O usuário tem dois teclados presos aos punhos. Ao pressionar as teclas, o batedor em seus pés, sob os sapatos, move-se para cima e para baixo produzindo ‘música’.



Seamoons


São máquinas com pulmões e cordas vocais, que ‘cantam’ a partir do comando de um computador.

Juro que quase morri de medo com essas ‘inovações’. (risos)

Uma amiga minha também assistiu e teceu o seguinte comentário: “Esses japoneses tem tanto dinheiro que não sabem onde investir e acabam fazendo essas ‘inutilidades’”
Olha, eu mesmo pensei assim. Mas após refletir vejo isso como mais do que inutilidade, vejo isso como exercício da mente. Pois a criatividade é um grande passo para o sucesso.

O legal da cultura nipônica é que desde cedo eles incentivam o desenvolvimento da habilidade de criar/inovar nas pessoas, oferecendo livros dinâmicos e inteligentes.

Você leitor deve estar todo feliz, porque tem um celular com tecnologia G3 ... Sinto muito mais tirarei sua felicidade. Conheça o KDDI Idda G9.












Isso mesmo, este sim é o celular do futuro, com:
•Resolução de 480 × 854 pixels e 260k cores;
•Câmera de 3 megapixels;
•GPS;
•Infravermelhos;
•Bluetooth;
•Micro SD Card Slot;
•Suporte para celular do Pico Projetor;
•Medidas do aparelho - 115 × 50 × 17,4,
•Com 128 gramas
•Vendido por aproximadamente $ 450 dólares.

Quanta tecnologia, hein? Mas penso que tudo isso, antes de ser o que é, passou pela fase de ser um: Marimca,Taratter, Seamoons etc.
Para finalizar, alerto que toda esta tecnologia é utilizada para entreter e que não apenas se trata de ‘loucura do sol nascente’, mas sim de Tecnologia + Arte + Entretenimento.

Ah! Lembrei. Juro que assisti isso... Kusahara passou um vídeo de um carro com rabo. Isso mesmo, RABO. Por que isso? Esse rabo serve para sinalizar o ‘humor’ do condutor. Se o rapo estiver para cima, ele está de acordo com a ultrapassagem. Se o rabo estiver balançando ele estará indicando outra informação, e assim vai.

Como diria Silvio Santos: Bem bolado, Lombardi. Bem bolado... (Rá Rá. Ri Ri)

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