quarta-feira, 8 de abril de 2009

Innoversia e os desafios da inovação

Local: PUC Rio
Data: 03/04/2009
Horário: 09:00 às 18:00

“... inovação é gerar valor, de qualquer tipo, a partir da criatividade e a partir das idéias originais ...”
Waldez Ludwig – Veja o vídeo no Canal YouYube

Confesso, sou culpado. Cheguei na metade do primeiro painel ... Mas foi culpa do aquecimento global. Pois quando saí de casa o céu estava azul e os pássaros cantando, cheguei ao Centro da cidade com um temporal de dar medo. Aí sabe né: Temporal + Centro da Cidade = Trânsito e Aborrecimento.

Vamos ao resumo do seminário.

Painel I – Inovação: como fomentar a relação universidade-empresa
  • Convidados: José Aranha (PUC Rio) e Dayse Gomes (Vale)
  • Mediador: Jorge Audy (PUC-RS)
O primeiro ato foi incrível, eu chegando atrasado (vergonhoso)...

Dayse estava apresentando o modelo de Gestão da Vale. Ela explicou que a Inovação vem do Conhecimento adquirido, sendo ele oriundo do Conhecimento formal (meio acadêmico) e Informal (Interação com a sociedade).
Salientou também a importância da educação continuada.

Painel II – Modelos de incentivo à inovação
  • Convidados: Pedro Longuini (Santander) e Renato Marques (FINEP)
  • Mediador: Nilton Silva (CEFET-RJ)
Particularmente a segunda melhor palestra (na minha opinião).

Longuini também apresentou o modelo do Santanter e explanou brevemente sobre a fusão entre o Banco Santanter e o Banco Real.
Comentou que a partir dos ambientes (interno e externo) é possível criar idéias inovadoras para a organização. Em sua apresentação ele chamou a atenção para a frase “Restrições são essenciais para o desenvolvimento e implementação de novas idéias”, e você, concorda??? (debata esta frase na comunidade)

Apresentou a existência de 3 tipos de metas, na visão do Grupo Santander: de crescimento natural, de cresimento através de novas idéias e de crescimento através de outras iniciativas

As 3 fazes de um processo inovador. (figura ao lado)
Longuini alerta de que o sucesso da idéia não é garantido.

Case abordado – O Papa-Pilhas do Banco Real

Com o volume crescente de pilhas sendo depositadas, e a existência de apenas uma fábrica especializada neste tipo de reciclagem. Houve o problema do crescente nº de pilhas para poucas fábricas. O que fazer? Parar o projeto? Onde colocar tantas pilhas? O projeto está sendo reestudado para não ser encerrado. Mas aí outra pergunta, você como gestor da idéia inovadora, sabendo que não seria bom para a imagem da empresa encerrar o projeto, o que faria? (comente)

Renato Marques explicou sobre o apoio que a FINEP vem dando para as empresas: Programa PAPPE, Juros Zero etc.








Painel III – Instrumentos de regulação da relação universidade-empresa
  • Convidados: Jorge Audy (PUC-RS), Fernando Cosenza (Serasa Experian) e Andréa Ramal (ID Projetos Educativos)
  • Mediador: Branca Terra (UERJ)
Audy abordou com total clareza o tema. Como diria meu sobrinho de 9 anos: ‘Tiu, ele é u cara!’

Jorge Audy explicou como é importante a relação Universidade + Empresa + Governo, onde: Universidade forma empresas, governo entra como capitalista de risco e a empresa investindo na educação de alto nível.
Afirmou que o Governo é indutor do desenvolvimento adequado e estável.
Comentou sobre a Lei da Inovação e Lei do Bem.
Alertou que as empresas devem:
  • Ficar atentas na sua cultura, pois com a competitividade global a mudança de determinadas culturas é fundamental;
  • Incentivar projetos inovadores;
  • Investir em conhecimento (capacitação);
  • Conhecer as oportunidades;
  1. Participação em cluster e redes setoriais; e
  2. o Participação em instrumentos governamentais.
As universidades também têm seu papel, e devem:
  • Mudar sua cultura; e
  • Trabalhar melhor seus mecanismos institucionais
  1. Geração de propriedade intelectual; e
  2. Criação de ambiente de inovação (incubadoras).

Painel IV – Patentes – Desafios e Perspectivas
  • Convidados: Fernando Baratelli Jr. (Cenpes/Petrobras) e Ricardo Pereira (UFRJ)
  • Moderador: José Aranha (PUC Rio)
Posso dizer que o clima esquentou. Se fosse lá em Codó, o pau comia (risos).
Baratelli explicou o motivo de a Petrobras não liberar determinadas tecnologias, descobertas, ou conhecimento para o público. Tudo para gerar uma maior competitividade, garantir liberdade de operação e o retorno sobre a idéia.
Concordo com ele até certo ponto. Acredito que o não reconhecimento do profissional gerador da idéia, prejudica em sua motivação. Já que a idéia passa a ser de propriedade da Petrobras. E o que você acha? Você é a favor da exclusividade da idéia pela Petrobrás? (Comente)

E para encerrar: O Coffee-Break estava D+.
Gostaria de dar os meus parabéns ao pessoal da Universia, o seminário foi ótimo!
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